Com economia em alta, Peru atrai a Gaúcha Marcopolo...

Eles ganham as ruas com sua emergente frota automotiva. Nos restaurantes, formaram uma especialidade, a cozinha chifa, mistura de ingredientes locais com receitas importadas. Imigravam antes da conquista espanhola, como apontam tumbas pré-incaicas. Do ponto de vista brasileiro, porém, a maior influência chinesa no Peru é no ritmo da economia. O país andino acrescentou em uma década metade de toda a riqueza produzida na sua história.
Atentos ao potencial emergente, a empresasa gaúcha engata seus planos na locomotiva peruana.
Para ajudar na ambição peruana – e especialmente limenha – de reduzir o caos no trânsito, a Marcopolo forneceu 250 ônibus urbanos nos últimos dois anos. A maioria será usada para alimentar o sistema Metropolitano de transporte integrado.
– Temos expectativa de seguir fornecendo mais de cem ônibus por ano, que vêm sendo bem aceitos. A partir de 2007, revisamos nossa estratégia e implantamos novas bases, em Trujillo e Arequipa – detalha Paulo Andrade, diretor comercial para mercado externo.
Com participação acima de 20% no mercado, a Marcopolo exporta cerca de US$ 25 milhões ao ano ao país e prevê negócios ainda melhores, acompanhando o ritmo peruano.
– Nos últimos anos, estamos crescendo 10% ao ano e, com o país como está, devemos seguir esse ritmo quase chinês – diz Andrade.

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