Toques de recolher e falta de energia e de matéria-prima afetam atividades de empresas gaúchas no país
De acordo com a assessoria de imprensa da Marcopolo, a fábrica está parada desde sábado |
A crise política no Egito levou as empresas gaúchas Marcopolo e Randon a suspender atividades no país até que a situação se normalize.
De acordo com a assessoria de imprensa da Marcopolo, a fábrica está parada desde sábado, devido aos toques de recolher, à falta de energia e de matéria-prima. Três brasileiros atuam na empresa, fabricante de ônibus, no Egito. Outros cerca de 700 funcionários são egípcios. Segundo a assessoria, a administração no Brasil mantinha contato diário, de três em três horas, por meio de celulares brasileiros com os funcionários no Egito.
Como a situação está se agravando e começa a faltar água e comida no país, além da indefinição quanto à solução da crise política, a empresa decidiu trazer de volta os brasileiros. Eles devem chegar ao Brasil entre hoje e amanhã. São dois gaúchos e um paulista.
Também de Caxias do Sul, a Randon está com a produção de seus semi-reboques parada no Cairo desde a última semana. A empresa tem parceria com a Egypt Power para a montagem de seus produtos e exporta ao ano US$ 5 milhões em peças para serem montadas pela terceirizada. Um negócio ainda incipiente perto do faturamento de R$ 1,7 bilhões anuais. Desde o final do ano passado, a empresa não tem funcionários brasileiros na unidade.
— Acreditamos que a produção logo deva voltar ao normal, sem afetar a nossa situação — diz o diretor Comercial da Randon, César Pissetti
Fonte da Matéria: http://www.clicrbs.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário