Governo do Distrito Federal publica amanhã o edital de concorrência pública para 900 veículos operarem no sistema convecional e outros 300 exclusivamente para a Linha Verde, na EPTG. Velhos, cerca de 75% dos atuais coletivos têm problemas de manutenção
Passageiros se arriscam na EPTG porque não há ônibus adaptados para parar nos abrigos do corredor exclusivo
Faz muito tempo que um passageiro não elogia o transporte público do Distrito Federal. Também faz muito tempo que não há por que elogiar. O serviço prestado é caro, de má qualidade e a população se movimenta pelas cidades em ônibus velhos. No intuito de renovar parcialmente a frota e minimizar o sofrimento dos usuários do sistema, a Secretaria de Transportes publica amanhã, no Diário Oficial do DF, o edital de licitação para 1,2 mil novos veículos.
O pleito é de livre concorrência e podem participar empresas atuantes no DF ou não. Os 1,2 mil ônibus novos serão divididos entre 900 para o sistema em geral e outros 300 exclusivos para a Linha Verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que liga o Plano Piloto a Taguatinga e Ceilândia. Serão 12 lotes de 100 carros e o lance de outorga mínimo para cada é de R$ 2,75 milhões.
A frota da Linha Verde terá o sistema de abertura de portas nos dois lados para operarem conforme aprovado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade, sancionado pelo governador Agnelo Queiroz (PT) no início de maio. Esse tipo de ônibus também circulará nas faixas de concreto exclusivas para ônibus que serão criadas na Linha Amarela — a ser construída entre Gama e Santa Maria — e na Saída Norte, entre Sobradinho e Planaltina. As obras de adaptação são financiadas pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A previsão é que os trabalhos na Linha Amarela sejam iniciados em 60 dias e durem um ano e meio.
Sucatas nas ruas
Segundo estimativas da Secretaria de Transporte, 45% da frota ultrapassaram os sete anos de rodagem, tempo de desgaste que, teoricamente, representaria a aposentadoria compulsória do carro. Os problemas não param por aí. Cerca de 75% dos veículos que transportam cerca de 1 milhão de pessoas por dia apresentam problemas de manutenção. Nas ruas, há coletivos com 12 anos e outros com dois, o que influencia no cálculo da idade média da frota — de seis anos. Os ônibus novos são fiscalizados a cada quatro meses e os mais antigos, a cada dois. “Há muito tempo não é feita licitação e simplesmente não podemos retirar os ônibus velhos das ruas porque a população será prejudicada”, alega o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho. O DF tem 3 mil ônibus convencionais.
Segundo estimativas da Secretaria de Transporte, 45% da frota ultrapassaram os sete anos de rodagem, tempo de desgaste que, teoricamente, representaria a aposentadoria compulsória do carro. Os problemas não param por aí. Cerca de 75% dos veículos que transportam cerca de 1 milhão de pessoas por dia apresentam problemas de manutenção. Nas ruas, há coletivos com 12 anos e outros com dois, o que influencia no cálculo da idade média da frota — de seis anos. Os ônibus novos são fiscalizados a cada quatro meses e os mais antigos, a cada dois. “Há muito tempo não é feita licitação e simplesmente não podemos retirar os ônibus velhos das ruas porque a população será prejudicada”, alega o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho. O DF tem 3 mil ônibus convencionais.
O estado de conservações dos coletivos é um dos principais motivos de reclamação por parte do passageiro. Somente nos primeiros quatro meses do ano, funcionários do serviço 156 — ramal de atendimento ao cidadão — receberam 5.075 queixas de usuários. O número de reclamações das más condições do transporte coletivo brasiliense em 2011 supera em 10% o registrado no ano passado. Em média, o DFTrans recebeu 1,2 mil reclamações mensais neste ano, contra 1,1 mil assinaladas por mês em 2010. Esse é um dos motivos para a licitação só abrir espaço para a aquisição de ônibus 0km. Após a homologação da licitação, a nova frota tem de chegar às ruas em seis meses. As linhas nas quais circularão serão definidas pelo DFTrans.
Projetos para a Copa
O documento reúne obras classificadas pelo governo como fundamentais para a realização dos jogos da Copa de 2014 em Brasília. Com a assinatura do plano, o DF pleiteou parte dos R$ 2,4 bilhões do PAC da Mobilidade, do governo federal. O projeto vai financiar investimentos em transportes em cidades com mais de 500 mil habitantes. No DF, a proposta inclui a expansão do sistema metroviário, a criação dos Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT) e sobre Pneus (VLP) e melhorias na acessibilidade de pessoas com deficiência.
O documento reúne obras classificadas pelo governo como fundamentais para a realização dos jogos da Copa de 2014 em Brasília. Com a assinatura do plano, o DF pleiteou parte dos R$ 2,4 bilhões do PAC da Mobilidade, do governo federal. O projeto vai financiar investimentos em transportes em cidades com mais de 500 mil habitantes. No DF, a proposta inclui a expansão do sistema metroviário, a criação dos Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT) e sobre Pneus (VLP) e melhorias na acessibilidade de pessoas com deficiência.
40% Percentual da frota a ser renovada
http://correiodesantamaria.com.br/
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