ROSE MARY DE SOUZADireto de Campinas
Os motoristas e cobradores de ônibus de Campinas entraram em greve por aumento salarial à zero hora desta quarta-feira. A falta do serviço vai prejudicar cerca de 615 mil passageiros que são transportados diariamente em 202 linhas.
A categoria é formada por 5 mil funcionários que pedem 15% de reajuste nos salários e no vale-alimentação, além de maior participação nos lucros da empresa. O piso salarial do motorista é de R$ 1.630. O piso do cobrador é de R$ 716.
Ontem, os funcionários da VB Transportes, uma das cinco empresas concessionárias da cidade, se desentenderam com sindicalistas e não retiraram os ônibus da garagem, afetando 160 mil passageiros. Houve um principio de tumulto, a Polícia Militar foi chamada e a empresa anunciou a demissão de 12 funcionários no final da tarde.
No começo da noite, o Tribunal Regional do Trabalho (15ª Região) determinou que os grevistas destinassem 70% da frota nas ruas no período de pico: 7h às 9h e das 17h às 19 h. Para os demais horários, o contingente deve ser de 50%. O descumprimento está sujeito à cobrança de uma multa de R$ 20 mil por dia ao Sindicato do Transporte Rodoviário de Campinas e Região.
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas montou um esquema especial nas ruas para garantir maior fluidez ao trânsito e minimizar os transtornos à população. Os terminais rodoviários permaneceram fechados enquanto durar a greve. A entidade vai remanejar a frota do transporte alternativo e, caso necessário, criará um comboio de ônibus com escolta da Guarda Municipal e PM.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/
Seis capitais enfrentam greves no transporte público
Por O Globo com CBN e Bom Dia Brasil (pais.online@oglo | Agência O Globo Seis capitais enfrentam greves no transporte público
SÃO PAULO - Seis capitais brasileiras enfrentam greves no transporte público. Em Natal, 100% da frota de ônibus está parada. As pessoas precisam buscar alternativas para chegar ao trabalho. Carros fretados e lotações estão sendo utilizadas. A greve atinge 450 mil pessoas na capital potiguar, que também enfrenta paralisação dos funcionários dos trens urbanos. São Luís, João Pessoa, Maceió, Belo Horizonte e Recife também estão com os trens parados, devido à greve dos metroviários.
Conforme o secretário de Imprensa e Divulgação da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Narciso Fernandes Soares, a CBTU "propôs reajuste zero" para o ano de 2012 em reuniões realizadas em 7 e 8 de abril. A greve segue por "tempo indeterminado até o governo oferecer pelo menos uma proposta. Zero não é uma proposta", argumenta Soares.
Segundo a Fenametro, os metroviários reivindicam aumento real corrigido com a inflação, bonificação atrelada ao aumento do número de passageiros, plano de saúde integral e adicional noturno de 50%.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informa que a companhia está em negociação e que o presidente da entidade se reúne na tarde desta terça no Rio para uma assembleia com representantes sindicais.
Os metroviários de Belo Horizonte, que iniciaram greve nesta segunda, informaram que vão acatar a proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de adequação da escala mínima. Em audiência, realizada durante a tarde, o TRT propôs a redução de 30 minutos na escala definida em liminar, determinando o funcionamento do metrô das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda-feira a sexta-feira, horários com maior movimentação de passageiros. Nos sábados, os metroviários devem trabalhar entre 5h30 e 9h. Caso a decisão seja descumprida, o sindicato será multado diariamente em R$ 30 mil.
Anteriormente, Tribunal Regional do Trabalho havia determinado que os metroviários cumprissem 100% da escala nos horários de maior movimentação do metrô de Belo Horizonte.
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