Na semana que vem, a prefeitura de Niterói anuncia as vencedoras do processo de concessão das linhas de ônibus da cidade. A partir de agora, apenas duas empresas vão operar o serviço em três zonas predefinidas: Norte (Barreto, Ilha da Conceição e Grande Fonseca), Sul (São Francisco, Charitas, Jurujuba, Grande Pendotiba e Região Oceânica) e Centro (Icaraí, Ingá e Centro). Sendo que, na última, as duas firmas vão operar juntas.
— É um modelo que, de imediato, otimizará a circulação de ônibus, principalmente nos principais eixos viários. Do jeito que está, todas as empresas podem operar em vias como a Roberto Silveira e a Praia de Icaraí, o que sobrecarrega, e muito, o trânsito — afirma o presidente da NitTrans, Sérgio Marcolini.
A base do novo projeto de transporte coletivo da cidade, que será implantado após a homologação das concessões, é a ligação entre o futuro Terminal do Largo da Batalha — que tem a previsão de construção ainda para este ano — ao João Goulart, no Centro, que passará por readequações. A construção dos outros terminais (Piratininga, Charitas e Saibreira) ficará para a próxima gestão de governo.
— A partir desta semana, vamos mudar a maneira de operar no João Goulart. Os coletivos municipais que antes eram obrigados a dar a volta pelo Caminho Niemeyer passam a entrar e a sair direto pela frente do terminal. Também vamos discutir com as empresas de ônibus para diminuir o tempo de espera nas estações — explica.
Hoje, segundo dados da NitTrans, há 760 veículos circulando pela cidade, sendo que mais de 95% passam pelas principais artérias de Icaraí, Centro e Fonseca. A meta é tirar, pelo menos, 160 ônibus dessas vias.
— Esse número pode ser menor ainda já que estamos diagnosticando uma redução no tempo das viagens. Essa percepção será discutida com as empresas vencedoras da licitação, e vamos propor a redução do número de veículos por linha — afirma o presidente da NitTrans.
As vencedoras do processo de concessão serão obrigadas a colocar 50 novos ônibus na frota a cada 12 meses, substituindo os já existentes. Em cinco anos, serão 250 veículos que, prioritariamente, farão a integração dos eixos Norte-Sul por meio dos terminais de ônibus. O modelo do veículo adotado no edital tem o piso rebaixado e, obrigatoriamente, será equipado com ar-condicionado e câmbio automático.
Linhas circulares como o 49 (Icaraí-Fonseca) e o 62 (Charitas-Fonseca) continuarão a existir. Contudo, as que saem do Centro para áreas periféricas, como Caramujo, Cafubá e Várzea das Moças, vão fazer conexão no Terminal do Largo da Batalha, de onde partirão para o destino final. O mesmo acontecerá no caminho inverso. (Renato Onofre)
Fonte: http://falario.com.br/
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