Com o fluxo de turistas prestes a aumentar por causa da Copa das Confederações, preocupação com a segurança nos veículos aumentou...
Eduardo Gabardo/Correspondente RBS
Com a morte do dentista Pedro Nikolay, de 31 anos, atropelado por um ônibus em plena Avenida Vieira Souto, em Ipanema, os problemas com acidentes no Rio de Janeiro chegaram ao limite. Pedro morreu na última segunda-feira enquanto andava de bicicleta. O mesmo já tinha acontecido recentemente com a diretora de TV Gisela Matta, de 36 anos, no Leblon. Sem falar na queda de um coletivo em um viaduto na Avenida Brasil, que matou 8 pessoas.
Só em abril, foram 53 feridos e 12 mortos em acidentes de ônibus na cidade. Analisando os números, e olhando o que acontece nas ruas, se entende porque isto está ocorrendo. Segundo números do Detran, são 51.888 multas este ano, média de uma a cada dois minutos.
Ao embarcar em um ônibus é possível perceber claramente as irregularidades. Velocidade exagerada e motoristas falando no telefone enquanto dirigem chamam a atenção.
Com a Copa das Confederações, em junho, e, principalmente, com Copa do Mundo, em 2014, pela frente, o fluxo de turistas aumentará consideravelmente e o sinal de alerta está ligado. Para tentar solucionar o problema, a prefeitura do Rio aposta na tecnologia. Aparelhos GPS, com sistema de navegação por satélite, serão instalados nos ônibus e poderão identificar problemas no cumprimento do trajeto, nos horários e na velocidade média dos veículos. Com esse monitoramento, o objetivo é flagrar infrações e aplicar punições. Punições, que, por enquanto, não surtiram efeito, como os números comprovam.
ZHESPORTES
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