Ao contrário da maioria das cidades que reajustaram os preços das passagens há cerca de 30 dias, o município de Queimados além de não ter aumento, ainda está reduzindo as tarifas das passagens, por conta dos incentivos federais.
O anúncio foi feito pelo prefeito de Queimados, Max Lemos..As passagens já estão custando R$ 2.65. A redução de R$ 0, 10, será custeado pelo Governo Federal através da Medida Provisória 617, que elimina a incidência de PIS/Cofins sobre a receita das empresas de transportes urbano rodoviário, metroviário e ferroviário. A alíquota anterior era de 3,65%.
O prefeito Max Lemos tem acompanhado atentamente as manifestações em Queimados e diz que a voz das ruas precisa ser ouvida pelos governos que são eleitos pelo povo. “Mesmo que a redução das tarifas na cidade, não tenha sido o apelo principal das manifestações em Queimados, resolvemos baixar os preços das passagens, já que o Governo Federal está contribuindo com as desonerações fiscais”, analisou o prefeito. O prefeito anunciou ainda, que a cidade irá receber até o final de julho, uma nova frota de ônibus, zero quilômetro, adaptada para deficientes físicos.
Segundo o secretário de Transportes, Trânsito e Ordem Pública, capitão Elias José, além da redução das passagens dos ônibus, o governo está preparando um pacote de medidas que irá oferecer mais qualidade nos serviços de transportes públicos e mobilidade urbana. “Vamos ampliar as linhas e itinerários, por conta dos novos empreendimentos imobiliários que estão surgindo na cidade, principalmente do Programa Minha Casa, Minha Vida, além de regular outros serviços que já estão em atuação, como os taxis e motos”, analisou o secretário.
Reduções fiscais desoneram o serviço
O Governo Federal acredita que os incentivos do Governo Federal possam produzir a redução dos custos de toda a cadeia do transporte público, desde a fabricação de ônibus e vagões de metrô até os serviços de transporte, passando pela compra de combustíveis e outros insumos utilizados pelo setor. As principais medidas tomadas foram a desoneração da folha de pagamentos para o setor de transportes urbano rodoviário, metroviário e ferroviário.
Segundo informações do Planalto, desde janeiro de 2013, foi eliminada a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento das empresas de serviço de transporte. Em contrapartida, essas empresas passaram a pagar apenas 2% sobre seu faturamento, com impacto anual estimado de R$ 1,45 bilhão e para fabricação de ônibus e equipamentos ferroviários.
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