Novos veículos trazem qualidade, mas usuários veem falhas e demonstram preocupação com o futuro dos veículos
Laila Zucarini
A renovação da frota de ônibus do Distrito Federal continua até o início de março e chega a 80%. Até agora, 18 localidades foram beneficiadas com os novos veículos: Brazlândia, Candangolândia, Estrutural, Cruzeiro, Fercal, Guará, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Riacho fundo I e II, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho I e II e Varjão.
O governador do DF, Agnelo Queiroz, vê o começo da mudança. "Agora sim podemos promover a integração de todo o sistema, com o usuário pagando uma única passagem para se locomover com ônibus e metrô, fiscalização adequada dos horários, ajuste de linhas onde há carência, ônibus noturno. Ainda há muita coisa por fazer".
A troca de frota divide opiniões. "A transição tem um lado bom e um ruim. O bom é que finalmente tem ônibus novos. O ruim é que os ônibus demoram a passar. Estão gerando uma confusão com os cobradores e motoristas que não receberam as dívidas trabalhistas e não podem trabalhar. Está sendo uma bagunça", analisa a professora Tereza Pinheiro, moradora de Samambaia Norte.
Já Luana Queiroz, secretaria executiva, moradora da Asa Norte vê a situação com mais otimismo. "De início tudo satisfaz. A quantidade, pelo que observo, está atendendo a demanda. Não existe mais problema de ônibus parado por estar quebrado." Mas faz uma ressalva: "Isso aqui no centro".
Os novos ônibus prometem mais qualidade para os passageiros. São menos poluentes que os atuais e monitorados por GPS, têm TV, ar-condicionado e câmbio automático. O piso é equipado com elevador ou plataforma de embarque e desembarque para pessoas com deficiência e superfície antiderrapante. As portas são mais largas e os bancos, estofados. Os motoristas recebem aviso sonoro quando a porta está aberta e quando excedem a velocidade permitida. Câmeras instaladas nos veículos transmitem imagens direto para uma central de acompanhamento. O tradutor Leandro Machado, morador de Sobradinho I, considera a troca positiva. "Mas temos que ficar em cima para a manutenção", destaca.
Fonte: http://brasilnoticia.com.br/
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