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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ônibus híbrido pega empresas “de surpresa”

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que representa as 30 operadoras de transporte coletivo da capital e municípios vizinhos, diz ter sido pego de surpresa pelo anúncio do prefeito Luciano Ducci, anteontem, em Gotem­burgo, na Suécia. Acom­panhado dos executivos da Volvo, Ducci anunciou que teria autorizado as empresas operadoras do transporte coletivo em Curitiba a comprar 60 dos chamados ônibus híbridos da Volvo, movidos a eletricidade e diesel, para compor a frota da capital paranaense já a partir do ano que vem.
Embora já exista um preço estimado para esses novos ônibus – entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, 70% a mais do que os convencionais –, o custo real dos veículos, assim como seu financiamento, é desconhecido. “É uma linha que ainda vai ser implantada e que não tem, por exemplo, a escolha da carroceria definida. Não sabemos ao certo o preço desses veículos, portanto não temos noção de qual será nosso investimento. Além disso, não sabemos como será feito o financiamento, se haverá qualquer facilitação por meio do próprio banco da Volvo ou outros programas de financiamento de mobilidade de outras instituições financeiras”, resume o porta-voz do Setransp, Alexandre Teixeira. Os chassis dos novos veículos serão fabricados na unidade da Cidade Industrial (CIC) da Volvo, com a contratação de cerca de 30 engenheiros e a adaptação da tecnologia sueca para o mercado brasileiro.
“Pode ser que a fábrica obtenha ainda alguma vantagem competitiva, como redução de ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], e que isso venha a impactar o preço dos veículos. Enfim, vamos esperar a diretoria da Urbs voltar da Europa para marcarmos uma reunião, em conjunto com a Volvo, para discutir a parte prática do projeto”, ressalta Teixeria, que diz que o sindicato sabia apenas do interesse da prefeitura de Curitiba nos no­­vos ônibus, mas não tinha ideia de que eles seriam incluídos na frota da cidade tão rápido.
A assessoria de imprensa da Urbs informou que o presidente Marcos Isfer só retorna no próximo dia 27. Os contratos da licitação feita no ano passado, a primeira do transporte coletivo de Curitiba em 57 anos de funcionamento, preveem investimentos em inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário.
Os contratos mencionam ainda uma possível prorrogação das concessões para até 25 anos em caso de investimentos em bens reversíveis que ultrapassem a quantia de R$ 40 milhões, mas o dinheiro aplicado na renovação ou ampliação de frota não teria essa vantagem. Uma compensação às empresas por qualquer investimento nos novos veículos dependeria da interpretação desses novos investimentos
http://www.gazetadopovo.com.br/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ônibus híbridos entram em teste no Rio...

Veículos movidos a energia elétrica e diesel vão rodar por uma semana pelas ruas da cidade. Medida visa incentivar a produção em larga escala no país
Rafael Lemos
Ônibus híbrido movido a eletricidade e diesel que começa a circular no Rio de Janeiro neste mês de junho: experiência será estendida a cidades latino-americanas da Rede C40, que incluem São Paulo, Curitiba e Bogotá.
Nos próximos sete dias, dois ônibus híbridos, movidos a eletricidade e diesel, vão circular pelas ruas do Rio de Janeiro. A ideia é testá-los em condições reais de circulação e, assim, coletar dados que permitam estimar a redução das emissões de gases do efeito estufa, os custos envolvidos e a confiabilidade da nova tecnologia. O projeto é uma iniciativa da Clinton Climate Initiative (CCI), um programa da Fundação William J. Clinton, e se estenderá pelos próximos 14 meses em cidades latino-americanas da Rede C40, que incluem São Paulo, Curitiba e Bogotá.
Os resultados dos testes serão utilizados na elaboração de recomendações que a CCI vai preparar, em 2012, para o desenvolvimento do mercado de ônibus híbrido e elétrico na América Latina. A expectativa do programa é de que 9.000 novos ônibus entrem no mercado, reduzindo as emissões anuais de dióxido de carbono em 556 mil toneladas até 2016.
Segundo o secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão Fontes, a adoção dos novos ônibus depende da instalação de linhas de produção no país ou de condições favoráveis de importação.
"A prefeitura do Rio quanto o BNDES estão trabalhando para que seja viável a fabricação desse tipo de ônibus aqui. Há um interesse de que o Rio seja a porta de entrada para uma produção em larga escala desse tipo de ônibus aqui", afirmou o secretário.
Os ônibus, que foram apresentados à imprensa na manhã desta terça-feira, vão percorrer o trecho Copacabana-Central do Brasil, passando pelo corredor-expresso de Copacabana. No caminho, eles enfrentarão diferentes situações de trânsito, desde congestionamentos até vias expressas. Serão utilizados ônibus das empresas Volvo e Eletra, cada um com uma tecnologia específica. Eles não vão transportar passageiros, mas levarão uma carga equivalente como simulação.
Os ônibus híbridos da Eletra são veículos tracionados exclusivamente por um motor elétrico. Esses veículos geram sua própria energia elétrica, graças a um motor de combustão interna que aciona um gerador elétrico. A potência gerada é usada para alimentar o motor elétrico e, quando necessário, carregar um pequeno banco de baterias. Durante períodos de rápida aceleração ou na subida de rampas, a potência acumulada previamente no banco de baterias é reaproveitada ao ser adicionada à potência total do ônibus, possibilitando rápidas saídas.
Já o modelo Volvo 7700 Híbrido funciona exclusivamente por eletricidade até atingir a velocidade de 25 quilômetros por hora, quando então passa a ser alimentado por diesel. Na prática, isso significa silêncio total nas paradas e arrancadas. Esse modelo é ideal para trajetos congestionados, onde a velocidade média costuma ser menor.
Ainda não se sabe ao certo quais os custos finais da nova tecnologia, mas a prefeitura do Rio garante que não haverá impacto no valor das passagens. "A gente quer que esse ônibus seja produzido no Brasil justamente para que ele tenha um preço compatível com o nosso mercado e os operadores não precisem repassar os custos para os passageiros", diz Alexandre Sansão Fontes, secretário municipal de Transportes.
Nos próximos meses, São Paulo testará as tecnologias da Volvo, BYD e Eletra, seguido do teste em Bogotá com ônibus Volvo. É esperado que Curitiba inicie os testes com BYD ao final de 2011. CCI está também colaborando em uma iniciativa paralela do Banco Mundial na Cidade do México onde ônibus híbridos serão testado em rotas convencionais e também em corredores expressos de ônibus BRT.
* Com informações da Veja Abril.com

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rio testará ônibus híbrido elétrico

RIO - A Prefeitura do Rio e a Clinton Climate Initiative (CCI), um programa da Fundação William J. Clinton anunciam nesta terça-feira, dia 7, o início dos testes com ônibus híbridos como parte do Programa de Teste de Ônibus Híbrido & Elétrico da CCI.
O Rio será a primeira cidade da América Latina a fazer parte do programa, que ainda inclui São Paulo, Curitiba e Bogotá, na Colômbia.
O transporte rodoviário é responsável por 90% das emissões geradas em transporte. Ao longo dos próximos 14 meses, o desempenho  ambiental e os benefícios econômicos de aproximadamente 10 ônibus híbridos e elétricos de diversos fabricantes serão testados nas quatro cidades integrantes da rede C40 em condições reais de circulação, nos centros urbanos e em linhas de corredores expressos para ônibus.
* Com informações do Jornal do Brasil 
*Rio lança ônibus livre de poluentes 
Em solenidade realizada no Restaurante Porcão Rio´s, no último dia 26 de maio, a Fetranspor, em parceria com a Coppe/UFRJ, promoveu o lançamento do primeiro ônibus a hidrogênio, com tecnologia 100% nacional. Este é o primeiro de uma série de três ônibus desenvolvidos pelo Laboratório de Hidrogênio da Coppe, que fazem parte do programa Rio Transporte Sustentável, da Secretaria de Estado de Transportes. O segundo ônibus será elétrico hibrido a etanol, e um terceiro totalmente elétrico.
O veículo não gera material particulado, não emite ruído, possui tração elétrica e utiliza combustível sustentável. Além de proporcionar uma viagem mais tranquila, estes benefícios vão conceder à sociedade melhor qualidade de vida. "A tecnologia empregada utiliza pilha combustível, a mesma usada pelos ônibus espaciais, gerando energia para o motor e água límpida para os astronautas", disse o coordenador do projeto e professor da Coppe, Paulo Emílio de Miranda.
Outra novidade do modelo diz respeito ao sistema de recuperação de energia, semelhante ao utilizado nos carros de Fórmula 1, com a diferença que, na categoria esportiva, a ação dos componentes está voltada para o ganho de velocidade, enquanto no ônibus, o aumento da eficiência energética e a economia de combustíveis são os objetivos principais.
O ônibus tem características semelhantes às de um veículo urbano convencional. Possui piso baixo, ar condicionado e autonomia para rodar até 300 quilômetros, sem a necessidade de carga. Após cinco anos de desenvolvimento, o veículo será testado dentro da própria Cidade Universitária, fazendo o transporte de alunos e professores da UFRJ.
Posteriormente, será entregue à Real Auto Ônibus, para operação na linha 2145, que liga os aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont. Uma viagem completa dessa linha tem aproximadamente 24 quilômetros. Levando-se em consideração o deslocamento da garagem até o início da primeira viagem e o retorno à empresa, o veículo terá condição de fazer cerca de 10 viagens por dia, como afirmou o diretor da Real Auto Ônibus, Claudio Callak.
Participaram da solenidade de lançamento do ônibus a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos; o vice-prefeito do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Muniz; o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa; o diretor do Laboratório de Hidrogênio da Coppe, Paulo Emílio de Miranda, e o superintendente da Agência Metropolitana de Transportes Urbanos, Waldir Peres. Também estiveram presentes o diretor de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Arthur César de Menezes Soares, e o diretor de Eficiência Energética do Cenpes, Paulo Roberto das Neves.
Com informações da Fetranspor.

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