O ônibus Expresso de Curitiba completa 37 anos de operação nesta quinta-feira (22), como sistema pioneiro no tráfego de coletivos em vias exclusivas e modelo para experiências mundiais que resultaram no chamado Bus Rapid Transit (BRT), o trânsito rápido de ônibus.Implantado em 22 de setembro de 1974, o novo sistema então rompia com a tradicional fórmula do transporte urbano servido por linhas radiais, com todas as linhas procedentes da periferia se dirigindo ao centro da cidade e obrigando os usuários a novo desembolso tarifário em caso de reembarque rumo à outra região. O sistema Expresso estreou com 20 ônibus, com design revolucionário, capacidade para 90 passageiros e 12 metros de comprimento, nos dois eixos então instalados, em 20 km de canaletas: eram duas linhas semi-diametrais que se cruzavam no centro.
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Os 13 mil passageiros/dia do eixo Norte, na frota de 12 ônibus, seguiam do Terminal Santa Cândida até a praça Rui Barbosa. Nos 20 coletivos do eixo Sul, 18 mil pessoas seguiam do Terminal Capão Raso até a praça Dezenove de Dezembro. Hoje, o sistema Expresso conta com 185 ônibus articulados e biarticulados, transportando, apenas nas canaletas exclusivas dos seis eixos hoje instalados, 600 mil passageiros por dia. A frota de expressos é assim distribuída: 12 ônibus articulados, com capacidade para 170 pessoas; 149 biarticulados, com 24,5m de comprimento, que transportam 220 pessoas e 24 ligeirões azuis, os maiores coletivos do mundo, com 28 metros de comprimento, que comportam 250 passageiros.
O ônibus ligeirão, que circula pelo eixo Boqueirão e pela Linha Verde, ligando o Terminal Pinheirinho à praça Carlos Gomes, é o mais recente marco de aperfeiçoamento do Expresso. O sistema do Ligeirão permite ultrapassagens nas canaletas, reduzindo o tempo das viagens. "Essa é mais uma invenção curitibana, que permite o uso de uma via de sete metros, como se tivesse dez", diz o diretor de Transportes da Urbs, Lubomir Ficinski. "Trinta e sete anos depois da inauguração do Expresso, Curitiba inova mais uma vez com os ligeirões, que trafegam com velocidade comercial de 28 km/h no eixo Boqueirão, por exemplo, reduzindo o tempo de viagem em 11 minutos. A velocidade comercial dos ligeirões, muitas vezes, não é alcançada por um metrô", diz o presidente da Urbs, Marcos Isfer.Fonte da Matéria: http://www.bonde.com.br/
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