Os países árabes não possuem um cenário apenas de governos ditatoriais e guerras, como é sempre divulgado, existem jovens conectados também com o futuro e a sustentabilidade do planeta. Um exemplo é a egípcia Azza Abdel Hamid Faiad. Com apenas 16 anos criou uma alternativa bem viável para mudar esse cenário.
Azza, que foi descoberta em uma feira de ciência, realizou seus estudos em uma escola na cidade de Alexandria
Foto: Divulgação
Os países árabes não possuem apenas um cenário de governos ditatoriais e guerras, como é sempre divulgado pelos veículos de comunicação. Existem também jovens conectados com o futuro e a sustentabilidade do planeta. Um exemplo é a egípcia Azza Abdel Hamid Faiad. Com apenas 16 anos, ela criou uma maneira de transformar plásticos em matéria prima para biocombustível.
Relembrando: Perto das pirâmides de Gizé, principal ponto turístico do Egito, fica escondida a Cidade do Lixo. A cidade é lar dos Zabaleens – grupo responsável pela coleta e reciclagem de 90% do lixo produzido na capital.
Segundo o portal da Siemens, a jovem estava inconformada com a grande quantidade de plástico consumida em seu país, que chega a cerca de um milhão de toneladas por ano. Por isso, teve a ideia de desenvolver uma solução.
Azza, que foi descoberta em uma feira de ciências, realizou seus estudos em uma escola na cidade de Alexandria. Nas pesquisas, ela descobriu um catalisador chamado bentonita de cálcio, que consegue quebrar os polímeros do plástico por meio de um superaquecimento. É neste momento que ocorre a liberação de gases como o propano, o etano e o metano, que podem ser transformados em etanol.
Tudo o que é recolhido das casas e prédios do Cairo é levado para a Cidade do Lixo, onde cada material ganha sua destinação adequada.
O projeto, que já rendeu vários prêmios internacionais para Azza, ainda está sendo estudado com maior profundidade pelos cientistas do Reino Unido.
O Egito sustentável
O EcoD divulgou anteriormente algumas ações que mostram a preocupação do país egípcio em buscar soluções sustentáveis.
Um exemplo está no projeto de reutilização de água. O recurso utilizado todos os dias pelos cerca de 80 milhões de egípcios é reaproveitado para regar áreas desérticas, no intuito de convertê-las em florestas. Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes, além do fato de que os impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade ainda são desconhecidos, o projeto implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente demonstra sucesso.
O Egito tomou medidas para também reduzir a poluição do país. O governo do Cairo, capital do país, está investindo na troca de ônibus comum por transporte coletivo movido à gás natural. Até então, a qualidade dos ônibus que circulavam no Cairo era a pior possível. Agora, além do conforto, uma vez que os novos modelos contam até com ar-condicionado, os veículos recém-implantados reduzirão a chance de acidentes (cena comum na conturbada capital egípcia), além de poluírem menos o meio ambiente - pois o gás natural é menos prejudicial do que o diesel.
Fonte:http://www.ibahia.com/
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