Juliana Leite
As empresas que exploram o serviço de transporte público em Londrina serão obrigadas a renovar até 10% da frota de veículos até o ano que vem. Mesmo que a idade dos carros esteja abaixo ao período de troca dos veículos estimado pelo município, alguns ônibus apresentam problemas e deixam passageiros na mão à espera do deslocamento.
Na manhã desta sexta-feira (11) teve gente que aguardou pela recuperação de um veículo danificado no Terminal Central. O gerente de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus, não credita o problema a condição do transporte.
"Pelo contrato, a média prevista de troca de carros é de 6,5 anos. A nossa frota tem idade média de 4,6, o que representa que ainda há uma margem considerável de tempo. As empresas estão dentro do que preoconiza o contrato, mas sempre deixamos claro que não é interessante que deixem a frota envelhecida", apontou.
Wilson de Jesus ainda comentou que de um total de 415 carros, apenas 5% apresenta problemas. "A frota está preparada para que tudo dê certo. O percentual que dá problema é muito baixo", disse. A renovação dos veículos será realizada em atendimento a uma legislação federal e também ao cronograma previsto pela CMTU para o atendimento total dos ônibus com acessibilidade - hoje 90% do transporte já conta com portas com elevadores.
De acordo com ele, em torno de 40 veículos deverão ser trocados. O gerente de Trânsito reconhece que de fato ocorreu um número menor de renovação em 2013. A Londrisul e a Grande Londrina justificaram a falta de investimentos após a redução no valor da taifa. "Eles alegaram isso quando houve a discussão dos incentivos federal e estadual, que acabaram diminuindo os valores da passagem. Mas existe um cronograma e ele precisa ser cumprido", reforçou.
Fonte: http://londrina.odiario.com/
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