Duas empresas mostraram, há seis meses, interesse em comprar os ativos da Busscar Ônibus. Uma do Panamá e outra do México, conta o administrador judicial da empresa joinvilense em recuperação judicial, Rainoldo Uessler. Ele detalha que o grupo mexicano é, também, vinculado à Dana, importante fabricante de caminhões e eixos, com atuação internacional. O apetite pelas instalações da Busscar pode aumentar, desde que o patrimônio se mantenha e surja uma equação para a dívida bilionária, considerando que há demanda reprimida de 100 mil ônibus, por ano, no Brasil. É um produto que tem comprador imediato se o parque fabril estiver funcionando. Há, por exemplo, nove candidatas potenciais a disputar a Tecnofibras, que é parte sadia do grupo Busscar.
A Justiça tem pressa em equacionar e dar andamento ao processo de recuperação judicial. O juiz Marco Augusto Machado tem razão em afirmar em sua decisão:
– O melhor veneno para matar as esperanças dos credores é a demora do desfecho do processo falimentar, pois à medida que o tempo transcorre, os ativos da empresa perdem expressivamente seu valor por conta da depreciação natural, defasagem tecnológica do processo produtivo e competitividade, afastando o interesse de possíveis investidores em adquiri-los para retomar a atividade econômica então desenvolvida pela empresa paralisada.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/
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