domingo, 23 de maio de 2010

Volvo acerta nova venda para o Chile

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Divulgação / Ônibus da Volvo em Santiago: negócio com o Chile é 
estimado em US$ 50 milhões  
Ônibus da Volvo em Santiago: negócio com o Chile é estimado em US$ 50 milhões
Indústria automotiva
Volvo acerta nova venda para o Chile
Dos 237 ônibus incluídos no contrato, apenas 87 serão produzidos na fábrica de Curitiba
Publicado em 20/05/2010 | Cristina Rios
    A Volvo fechou um contrato para a venda de mais 237 ônibus para o sistema de transporte urbano de Santiago, no Chile. O valor do negócio – incluindo os chassis e as carrocerias – é estimado em US$ 50 milhões.

    Esta é quarta vez que a montadora de origem sueca vende veículos para o Transantiago. O primeiro deles foi em 2005, com 1.779 unidades, considerado um dos maiores contratos da história da empresa – avaliado em US$ 400 milhões. Com o novo contrato, serão cerca de 2,5 mil veículos da marca rodando nas ruas da capital chilena. Os novos ônibus devem ser entregues entre maio e outubro deste ano.

    Participação
    Dos 237 veículos dessa nova leva, apenas 87 serão produzidos no Brasil – a maior parte (150) virá da fábrica de Boras, na Suécia. Segundo o presidente da Volvo Bus para a América Latina, Per Gabell, a operação brasileira vem perdendo espaço na produção para esse tipo de contrato. “A combinação de câmbio desfavorável, carga tributária e custo de mão de obra vem fazendo com que a fábrica de Curitiba tenha um custo superior ao da unidade da Suécia”, afirma.
    De acordo com Gabell, os chassis de ônibus produzidos em Boras, mesmo com as despesas de transporte marítimo, chegam aqui custando entre 5% e 10% menos do que os montados na fábrica brasileira. “A grande preocupação é que no futuro podemos perder mais espaço ainda”. O enfraquecimento do euro, por exemplo, favorece as exportações dos produtos da Europa.
    Apesar desse cenário, 2010 deve ser de recuperação para a subsidiária. Depois de a crise derrubar as vendas em 2009, este ano a empresa deve praticamente dobrar a produção, para 1,3 mil unidades. De acordo com Gabell, a empresa vem se voltando para o mercado interno, que já representa 70% dos negócios na área de ônibus. “Antes as exportações tinham uma presença muito mais forte”, afirma. As vendas externas sofreram os efeitos da crise em mercados compradores, como Argentina, Colômbia e Venezuela, que reduziram o ritmo de encomendas.
    Novos negócios
    Os veículos que vão rodar no sistema de transporte de Santiago têm piso baixo, capacidade para 90 pessoas e 12 metros de comprimento. De acordo com Gabell, embora não haja planos de expansão do sistema – que está em operação há cinco anos – o Transantiago deve passar, nos próximos, por uma fase de substituição de veículos. Também é esperado que o sistema de Bogotá, na Colômbia, também ingresse em uma nova fase de contratações. “A expectativa é de uma demanda de 2 mil a 3 mil veículos entre 2011 e 2012”, diz Gabell.

    http://www.gazetadopovo.com.br/

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