quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresa de transporte capixaba descobre novo nicho e cresce 500% nos últimos anos

Marlim Azul Turismo expande negócios aproveitando o crescimento do fluxo de trabalhadores sindicalizados para Brasília desde a posse do presidente Lula
Vanessa Brito, enviada especial

Rio de Janeiro - A Marlim Azul Turismo, de Vitória (ES), está há dez anos no ramo de transportes de pessoas. Seu diretor, Heber Guimarães, trabalhou muitos anos no setor de transportes de grandes empresas da cadeia de petróleo, gás e energia (PGE). Com o conhecimento e experiência acumulados, partiu para o empreendimento próprio, com muita luta, coragem e garra. Enfrentou as dificuldades peculiares dos empresários de pequeno porte no País.
Essa parte da história é semelhante a tantas outras. Ele gosta mesmo é de falar dos últimos anos. Desde a posse do presidente Lula, Heber percebeu um novo nicho de mercado: o transporte de trabalhadores sindicalizados à capital federal. “Quando o Lula assumiu a Presidência, a demanda por transportes de trabalhadores sindicalizados que vão a Brasília participar de reuniões e manifestações aumentou em 500%”, revela, satisfeito.
O carro-chefe da Marlim Azul sempre foi o turismo de negócios, lazer, compras e pedagógico. “Também transportamos estudantes para eventos e locais relacionados com os estudos”, informa. Outro segmento que ampliou a atuação da Marlim Azul, nos últimos anos, foi o transporte contínuo de trabalhadores de grandes empresas para a jornada diária.
Atualmente a Marlim Azul conta com equipe de 50 funcionários, uma filial no Rio de Janeiro e cerca de 30 veículos, entre vans e ônibus, em sua frota. A empresa capixaba tem clientela na cadeia PGE no Rio e Vitória. A diversificação de serviços começou com a posse do presidente Lula, enfatiza ele.
Referência nacional
“O Rio é espelho para nós. Temos de ficar de olho no que acontece aqui, pois influencia toda a cadeia produtiva PGE no País”, diz Heber. A Marlim Azul está participando pela primeira vez da exposição da Rio Oil & Gas 2010, no estande da Rede Petro ES. Ele está satisfeito com os contatos feitos e com tudo o que está vendo.
“Estamos nos preparando qualitativamente para negociar mais com esse setor”, acrescenta, apontando os estandes de grandes empresas nacionais e internacionais. “Essa feira é muito interessante e importante para o nicho de mercado no qual atuamos. Acabamos de entrar no turismo receptivo. Nosso negócio, antes, estava voltado para traslados. Agora também estamos recebendo pessoas que chegam ao Espírito Santo”, explica o empresário
“Vitória está‘bombando”, diz ele. “ O estado capixaba é o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, atrás do Rio, e a camada de pré-sal em nossa costa é das mais promissoras”, comenta, otimista. Segundo ele, há espaço na cadeia PGE para micro, pequenas e médias empresas que queiram progredir e melhorar em todos os aspectos, desde gestão, faturamento, qualidade da mão de obra até inovação e tecnologia. “O setor é muito exigente e isso é bom. Faz a gente sempre buscar excelência”, enfatiza.
“Participar das Redes Petro é a melhor maneira de aumentar os negócios com as grandes empresas PGE e seus maiores fornecedores”, sugere aos empresários que ainda não sabem como entrar no vasto mundo PGE. E ficar de olho em novos nichos de mercado é fundamental, sugere.

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