Ônibus encarroçados pela Marcopolo são reconhecidos em todo o mundo
A Marcopolo se transformou em uma das principais fornecedoras mundiais de ônibus para sistemas de transporte massivo de passageiros - BRT (Bus Rapid Transit - sigla inglesa de Trânsito Rápido de Ônibus), ao longo dos últimos anos. Os veículos da empresa caxiense são utilizados nos sistemas de diversas cidades em diferentes países ao redor do mundo, como África do Sul, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México e Panamá.
TransMilenio / Cali Mio
Desde 1999, a Superpolo (joint venture da Marcopolo com o Grupo Fanalca para fabricação de ônibus na Colômbia) já entregou mais de 700 veículos para o TransMilênio, projeto de transporte massivo da cidade de Bogotá, na Colômbia, e outras mais de 400 unidades, em 2008, para o Mio Cali, da cidade colombiana de Cali. A empresa caxiense é a maior fornecedora de veículos para esses programas. A utilização dos veículos aumentou a eficiência do transporte coletivo das duas cidades. "A grande presença da Marcopolo no Transmilênio ocorre pelos diferenciais competitivos que a empresa oferece, como fábrica própria na Colômbia, excelente desempenho das unidades que estão em operação e rede de serviços e de assistência técnica para os clientes", comenta José Rubens De La Rosa, diretor geral da Marcopolo. Em 2009, também foram fornecidos os primeiros ônibus biarticulados do modelo Grand Viale para o programa.
Superpolo fornecerá 1.200 ônibus
A SuperPolo, joint venture da Marcopolo S.A. com o Grupo Fanalca, na Colômbia, fechou contrato com a TMP, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano no Panamá, e vai fornecer até o final deste ano 1.200 ônibus urbanos Gran Viale. Os novos veículos estão sendo utilizados, desde janeiro, no sistema Metrobús - Transporte Urbano Rápido em Corredor (BRT) - no Panamá.Segundo Oscar Barbieri, gerente-geral da unidade Marcopolo na Colômbia, a empresa já produziu 800 unidades e entregou mais de 600 nos primeiros seis meses de 2011. "Este é o maior contrato firmado pela SuperPolo. Os Gran Viale são robustos e proporcionam maior conforto e segurança aos passageiros. Todas as unidades contam com sistema para rebaixamento da suspensão e equipamentos para acessibilidade, que facilita o transporte de idosos e portadores de necessidades especiais. Os ônibus também possuem dispositivo para que o veículo não se movimente com as portas abertas, garantindo maior segurança aos usuários".
Os Gran Viale são produzidos na fábrica da SuperPolo, em Bogotá. A joint venture entre a Marcopolo e o Grupo Fanalca foi criada em 2000 é a principal fabricante de ônibus daquele país de modelos urbanos, rodoviários e micro-ônibus. Este ano está prevista a produção de 2,3 mil unidades, que são fornecidas para o mercado colombiano, além de países do Pacto Andino
Marcopolo cresce 8,8% no 1º semestre
A Marcopolo S.A. registrou crescimento de 8,8% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010, com receita líquida de R$ 1,531 bilhão e produção mundial de 14.253 unidades. Devido a este bom desempenho, a empresa reviu o seu guidance para 2011 e elevou a expectativa de receita líquida de R$ 3,15 bilhões para R$ 3,25 bilhões e produção global de 29.300 para 30.200 unidades.O desempenho registrado é fruto do contínuo e sustentado crescimento no mercado interno - 10,1% maior que no ano passado - e também da expansão dos negócios das unidades no exterior - cerca de 6%.De acordo com José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, a perspectiva da empresa para aumento da demanda dos clientes do mercado brasileiro se confirmou e foi o principal fator para o crescimento dos negócios. "Desde 2009, os operadores de transporte vem investindo na renovação e ampliação de suas frotas. Isto tem se convertido em um aumento dos pedidos, inclusive de modelos mais sofisticados, como os rodoviários. Nossa expectativa é que, no segundo semestre, as vendas se intensifiquem ainda mais", comenta de la Rosa.As unidades no exterior registraram expansão de 9,4%, com a produção de 4.940 unidades contra 4.498 no ano passado. Argentina, Colômbia e México mantiveram trajetória de crescimento e fecharam o primeiro semestre com altas em relação ao mesmo período de 2010. Na Argentina o aumento foi de 99,3%, na Colômbia, 46,5% e no México, 44,8%.
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