Os coletivos que atenderão as zonas Norte e Leste devem chegar até o fim da semana. Os locais são onde há maiores registros de usuários e de falhas
Os primeiros ônibus perteciam a empresa City Transporte
(Márcio Souza)
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Treze novos ônibus chegaram a Manaus na manha desta terça-feira (02). Essa é a segunda leva de ônibus totalizando os 26 primeiros coletivos da nova licitação. A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que cerca de 150 novos já estão circulando na cidade contabilizando parte dos ônibus da empresa City Transporte, que já estavam circulando quando a licitação ainda estava em andamento.
De acordo com o superintendente da SMTU, Marcos Cavalcante, a maior parte da frota da City Transporte está dentro da idade média exigida na licitação. Dos ônibus que chegaram nesta terça-feira, no porto da Bertolini, na Ponta Negra, Zona Oeste da cidade, sete são da empresa São Pedro, cinco da Expresso Coroado e um da Via Verde, que devem atender as zonas Oeste, Centro-Oeste e parte da Leste.
Cavalcante afirmou que a primeira parte dos ônibus novos já está circulando e a segunda ainda passará por processo de emplacamento no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) e vistoria na superintendência.
A previsão é de que pelo menos mais 31 ônibus desembarquem em Manaus ainda nesta semana. Segundo o superintendente, a maioria dos veículos esperados irá atender a Zona Norte e Leste que concentram o maior número de usuários, de falhas e, consequentemente, de reclamações.
Marcos Cavalcante afirmou que as empresas que venceram a licitação para circular nessas duas zonas estão “ligadas” as duas empresas que já operam na área: a Eucatur e a Vitória Régia. “Essas são as que mais estão tendo dificuldades para conseguir financiamento para comprar os ônibus novos, por isso estão demorando para chegar. Elas estão com os lotes maiores e precisam de mais dinheiro”, declarou.
A Zona Norte foi dividida em três lotes, cujas empresas que venceram a licitação foram a Transtol, a Nova Integração e a Rondônia. Já a Zona Leste foi dividida em dois lotes, que devem ser administrados pela mesma empresa. “Mesmo ligadas às empresas antigas, a administração pública é outra e, com esse novo contrato, teremos condições de fazer cobranças mais severas”, afirmou Cavalcante.
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