A SPTrans tem 507 ônibus "de castigo", estacionados em depósitos a céu aberto.
Parte deles pertence à extinta CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo), com idade média de 20 anos. Outros 219 são objetos de ação judicial, não podem ser vendidos ou leiloados.
Eles estão distribuídos em três pátios da SPTrans, em Santo Amaro (zona sul), Canindé e Pari (região central).
Como os ônibus ficam a céu aberto, boa parte está deteriorada e muitos têm de ser fiscalizados para não se tornarem focos de dengue.
Os leilões só puderam começar em 2003, pois até então os veículos estavam alienados em bancos. A prefeitura não sabe estimar o prejuízo com a demora da venda.
A reportagem encontrou cinco leilões da SPTrans com ofertas na internet. Neles havia veículos arrematados por apenas R$ 1.300. O maior valor foi de R$ 14 mil. Muitos não receberam lance algum.
Desde 2003, foram leiloados 1.141 ônibus e arrecadados R$ 9,7 milhões --média de R$ 8.000 por veículo.
Desde 2005, 82% da frota da cidade foi renovada. A SPTrans subsidia a renovação, e quando os veículos envelhecem, as empresas podem se livrar deles como quiserem, até deixando-os parados.
Fonte Da Matéria: http://www.jornalfloripa.com.br/
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