Algumas empresas arcam integralmente com as despesas do transporte.
Funcionários dizem que chegam menos estressados ao trabalho.
Chegar ao local de trabalho de ônibus fretado é a opção de muitas pessoas em São Paulo. Algumas empresas arcam quase que integralmente com as despesas do transporte para incentivar o empregado a deixar o carro em casa.
O auditor Stan Hullen trabalha numa fábrica de caminhões que fica na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC. Ele usa o fretado para chegar ao trabalho todo dia. Do total de trabalhadores da fábrica, 70% usam o serviço. Cinquenta linhas de fretados levam cerca de 2 mil funcionários até a empresa.
“Chego bem mais disposto por utilizar o fretado. Venho dormindo algumas vezes, às vezes eu venho lendo um livro, alguma coisa. Chego mais tranquilo, não tem aquele estresse de estar me preocupando com trânsito”, diz Stan.
A logística do fretado requer atenção especial da empresa, que passou a investir em canais de comunicação e reuniões mensais para definir as melhores rotas.
“A gente possui monitores em cada linha, temos reuniões mensais com os grupos onde a gente consegue fazer com que o ônibus passe no lugar certo”, diz o chefe de transportes e serviços Márcio de Almeida.
Uma empresa do ramo de alimentos, localizada na Zona Sul de São Paulo, subsidia todo o custo com o fretado como forma de incentivar os funcionários a deixar o carro em casa. Por enquanto 10% dos empregados utilizam o transporte.
“A gente está subsidiando 100% o fretado. A gente quer que cada vez mais as pessoas deixem o carro em casa e venham de fretado”, afirma o gerente de remuneração de benefícios Gilberto Rigolon.
O custo para o trabalhador que paga integralmente o fretado varia de R$ 300 a R$ 400 por mês.
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