Empresa TransAmazônia deve integrar 40 dos 70 ônibus executivos que foram considerados irregulares pela prefeitura de Manaus, nesta semana, para corrigir o problema.
Manaus - Pelo menos 90 carros dos 280 da empresa TransAmazônia (novo nome das empresas Eucatur e União Cascavel), instalada no bairro da Cidade Nova (zona Norte), não saíram da garagem na manhã desta sexta-feira (3) por problemas de manutenção. A informação é do subgerente de tráfego da empresa, Edson Vital. Em decorrência disso, vários bairros da zona Norte da cidade, entre eles a Cidade Nova, registraram deficiência de atendimento.
O subgerente de tráfego disse ainda que, com a não circulação dos veículos, o tempo médio de espera entre um carro e outro aumento de 30 minutos para 45 minutos. “Nós trabalhamos com uma média de 280 veículos ou, no mínimo, de 260. Mas hoje, devido a um grande número de quebras e problemas de manutenção, muitos carros nem puderam circular”, informou. Edson disse, porém, que a empresa está buscando alternativas junto com a Prefeitura para melhorar o atendimento nos bairros.
Uma das alternativas citadas é a adesão, junto a empresa TransAmazônia, de linhas do serviço de micro-ônibus que não tiveram liberação da Prefeitura de Manaus para circular por conta de irregularidades internas de suas respectivas cooperativas. Uma reunião entre representantes da TransAmazônia e das linhas de transporte “Executivo” acontece ainda hoje para firmar e oficializar a adesão inicial de 40 de um total de 70 veículos desta categoria, assim como definir quais áreas e itinerários estes veículos vão atender.
O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), órgão ligado à Prefeitura de Manaus, adiantou que dos 70 veículos que deixam de atuar na linha de transporte Executivo, 40 vão passar a integrar a rede de das chamadas linhas “alimentadoras” ou “coletoras”, que fazem o transporte de passageiros dos bairros para os terminais de integração 3 (Cidade Nova) e 4 (Jorge Teixeira) e os outros 30 serão encaminhados à empresa São José, que também tem necessidade de reforçar a frota, de acordo com o IMTT.
Com a adesão, os microônibus deverão seguir às normas de seus contratantes, instalando catracas e pintando os carros com as cores e logomarca da empresa. O IMTT promete redobrar a fiscalização para observar o cumprimento das medidas da Prefeitura.
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