sábado, 4 de setembro de 2010

Ônibus de MT aderem a programa ambiental para diminuir poluição


Jéssica Benitez

As empresas concessionárias do transporte coletivo e intermunicipal de Mato Grosso aderiram a um programa ambiental chamado "Despoluir", lançado pela Confederação Nacional de Transporte (CNT) em 2007, e estão recebendo certificação da frota. Na Capital, a iniciativa foi realizada pelo escritório regional da CNT em parceiria com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (SMT). Além de incentivar a adesão do "Despoluir" pelas empresas mato-grossenses, o sindicato está comemorando as melhorias da frota intermunicipal entre Cuiabá Várzea Grande, "graças ao programa adotado em todas as garagens onde as sugestões dos técnicos são adotadas", comentou o presidente do STU, Rômulo Cesar Botelho.Os técnicos aferem os veículos a cada três meses. Em julho a empresa União Transportes, que mantêm a concessão do transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande, recebeu aprovação de 100% da sua frota, atualmente com 136 ônibus. A meta do programa é conceder o certificado de excelência ambiental do "Despoluir". O programa incentiva o uso racional dos combustíveis sem alterar o desempenho dos veículos transportadores. Em caráter educativo, a CNT monitora a emissão de gases poluentes de ônibus.Segundo o coordenador do Despoluir, Carlos Corso, o programa já vinha sendo implantado desde 2004 mas com objetivo de economizar os insumos. Hoje são aferidos por ano no Estado, uma média de quatro mil ônibus que circulam nos municípios de Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Várzea Grande. "A renovação da frota, a mudança na sistemática de manutenção e os cuidados com óleo diesel têm sido fundamentais para esse resultado", diz o presidente do STU. Rômulo comenta ainda que aderir ao Despoluir foi um exercício de responsabilidade social em relação à qualidade do ar para as pessoas na busca do desenvolvimento sustentável. "A partir do momento que despoluímos, também economizamos combustível. Temos a convicção de que a utilização dessa metodologia de trabalho é mais que uma colaboração com o meio ambiente, é uma obrigação social", conclui.


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