segunda-feira, 9 de maio de 2011

Argentina atrai montadoras de ônibus

Transporte de passageiro impulsiona o mercado.
O mercado argentino de ônibus está cada vez mais aquecido. Em 2010, foram negociados pelos membros da ADEFA (Associación de Fábricas de Automotores), 4.851 unidades, o que significou um volume 41,9% maior ao alcançado em 2009, quando a soma foi de 3.418.
No ano passado a líder em vendas foi a Mercedes-Benz com um total de 3.628 unidades comercializadas. Em 2010, a montadora alemã também celebrou a produção de seu chassi número 100 mil.
Quem também obteve um bom desempenho, no período, foi a Agrale (a qual os números não são computados pela ADEFA, pois a empresa não é associada) com 1.022 ônibus vendidos. Além da recuperação da economia, Flávio Crosa, diretor de vendas da companhia, afirma que estes números são frutos da preocupação do argentino com o transporte público.
Quando indagado sobre a relevância do país para empresa, o executivo respondeu: “O mercado argentino sempre foi importante para nós. Prova disso é a nossa presença nesta economia desde os anos 70. Outra demonstração é a fábrica que a Agrale possui, desde 2008, no país, e que produziu mais de mil unidades no ano, sendo fundamental para a companhia, pois a nossa produção total de veículos é aproximadamente de sete a oito mil unidades por ano. Ou seja, o mercado argentino representa acima de 15% da produção total de veículos”, afirmou.
Os últimos dados anuais da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) sobre o segmento apontaram que o Brasil exportou 1.445 ônibus em 2009 para a Argentina, porém o pré-crise mostra um número ainda mais expressivo com 4.136 unidades negociadas. O país vizinho é o destino de 57,2% dos veículos produzidos aqu, para o comércio exterior.

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