Maputo- O Governo da China anunciou ontem (quinta-feira) uma doação de 72 autocarros que irão operar nas cidades de Maputo e Matola, sul de Moçambique, resultante de um acordo recentemente rubricado entre as autoridades moçambicanas e chinesas.
Com a oferta de viaturas importadas da China, com capacidade para transportar cerca de 100 pessoas, a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM) passa a contar com aproximadamente 300 autocarros, para suprir a falta de transportes públicos nas duas cidades.
A entrega dos autocarros foi feita pelo embaixador chinês em Maputo, Huang Songfu, ao Primeiro - ministro moçambicano, Aires Ali, que pediu "maior responsabilidade e atenção" à direção dos TPM.
"Gostaríamos que ao nível dos municípios, juntamente com a empresa TPM, encontrassem a melhor forma de fazer a gestão de meios. Nós (Governo) vamos continuar a fazer esforços no sentido de colocar mais meios, mas gostaríamos que houvesse uma resposta mais cabal, célere na introdução de metodologias mais corretas e formas de gestão", disse.
Recentemente, a empresa que gere os transportes públicos na capital moçambicana recebeu meia centena de viaturas, e em breve, prevê-se que cheguem mais de 100, disse o Primeiro - ministro.
Na segunda-feira, o ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, suspendeu o conselho de administração da Transportes Públicos de Maputo (TPM), após a empresa ter anunciado o aumento do preço de viagem - recuando na decisão -- justificando-o com a necessidade de acompanhar as constantes subidas dos preços dos combustíveis no país.
Questionado ontem (quinta-feira) pela imprensa sobre a data em que será anunciado o novo conselho de administração, o titular da pasta dos Transportes e Comunicações, que indicou uma comissão de gestão composta por cinco membros, pediu "paciência".
Tenha um pouco de paciência, vai saber", respondeu.
A TPM está também envolvida em polémicas, depois de, alegadamente, terem saído da empresa notícias de que o governo comprou para a transportadora 170 autocarros, movidos a gás, à subsidiária moçambicana da Tata, da Índia, na qual o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, detém ações.
*Com informações do Angola Press - África
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