Com dois novos motores
No âmbito do processo de renovação do Mercedes-Benz Citaro, a EvoBus introduziu motores Euro 6 na sua gama de autocarros urbanos, o que permite, desde já, cumprir a norma ambiental europeia de emissões que será obrigatória a partir do início de 2014 para novas matrículas.


A segunda geração do Mercedes-Benz Citaro foi desenvolvida, de raiz, a pensar na norma Euro 6. Por uma questão de prudência, a EvoBus optou por efetuar o lançamento em duas fases. Na primeira foram introduzidas todas as novidades em termos de estrutura da carroçaria e design, deixando para a segunda a introdução da tecnologia Euro 6, um sistema que implica um maior peso. Para contrariar esse incremento foram tomadas diversas medidas, como um novo eixo traseiro, que pesa menos 60 quilograma, mas está preparado para suportar um binário do motor mais elevado, até 1.900 Nm. O guarda-lamas em aço passou a ser feito de chapas mais finas, com 1,5 mm de espessura. O teto é agora constituído por uma peça de plástico reforçado por fibra de vidro, uma solução que permitiu poupar 20 quilograma. A zona da armação do teto por cima do compartimento do motor também é mais leve. Os apoios do motor em alumínio também reduziram o peso em 40 quilograma. O menor consumo de AdBlue permitiu diminuir a capacidade do depósito deste aditivo de 38 para 21 litros. Outro detalhe é a carcaça aberta do ventilador do radiador, que também fabricada em alumínio para poupar peso.
Em termos estéticos, o Mercedes-Benz Citaro Euro 6 distingue-se à primeira vista pela entrada de ar do radiador mais elevada e a disposição na vertical do motor e dos grupos auxiliares. A estrutura traseira da carroçaria foi modificada para receber os novos motores.
O novo Mercedes-Benz Citaro Euro 6 já começou a ser produzido na fábrica de Mannheim, na Alemanha. A opção pela nova tecnologia implica um aumento do custo de investimento inicial entre dez mil e quinze mil euros relativamente a uma unidade equivalente Euro 5, mas permite uma maior eficiência energética, que se traduz numa redução no consumo de combustível em aproximadamente cinco por cento, uma melhoria na performance do veículo – com maior disponibilidade de binário a baixas rotações – e custos de manutenção inferiores.
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