segunda-feira, 10 de setembro de 2012

INTEGRAÇÃO TEMPORAL ENTRE ÔNIBUS E VANS

Segundo a Etufor, sistema será ampliado até o fim do ano
O presidente da Etufor, Ademar Gondim, afirma que a intenção é ampliar o programa de integração temporal nos próximos meses, possibilitando interligação entre outros meios do sistema urbano de transporte em Fortaleza.
“Já temos tecnologia para integrar o sistema inteiro”, afirma o presidente. Porém, o gestor afirma que há alguns aspectos a serem resolvidos, inclusive em relação ao impacto na arrecadação. Segundo ele, a ampliação vai permitir, em um primeiro momento, integração entre ônibus e vans.
Para isso, há dois processos de licitação: um para concessão de permissões a empresas de ônibus (concluído) e outro para empresas de vans (em fase de elaboração de edital). “As vans não vão mais operar em linhas como ocorre hoje. Elas e os ônibus vão fazer parte do mesmo sistema de transporte”, afirma Gondim, acrescentando que, caso não ocorram questionamentos jurídicos, o processo deve ser finalizado até o fim do ano. 
O que é verdade sobre a Integração Temporal
Após versões conflitantes da Prefeitura e da propaganda do candidato Roberto Cláudio, O POVO foi ao bairro Edson Queiroz checar sistema de integração de ônibus
Para tentar esclarecer uma divergência entre a campanha do candidato Roberto Cláudio (PSB) e a Prefeitura de Fortaleza, O POVO foi ao bairro Edson Queiroz testar o programa Integração Temporal. O sistema tem o objetivo de interligar linhas de ônibus da Capital sem a necessidade do passageiro passar pelos terminais rodoviários.
O desencontro de informações se iniciou quando o programa de Roberto Cláudio mostrou, no Horário Eleitoral do último dia 3, uma crítica ao sistema. No caso, um repórter entrava no ônibus Edson Queiroz / Papicu (806) e dizia que para ir ao Conjunto Alvorada – comunidade que fica próximo ao Edson Queiroz – pagando uma só passagem, seria necessário passar pelo Terminal do Papicu. Isso porque não haveria integração entre as linhas das duas áreas.
No dia seguinte, a Prefeitura, através da Empresa de Transportes Urbanos de Fortaleza (Etufor), contestou as informações. Segundo o órgão, no caso mostrado o passageiro teria a opção de pegar o ônibus da linha Edson Queiroz/Centro (816) e descer na avenida Washington Soares. Em seguida, poderia subir no ônibus da linha Conjunto Alvorada/Papicu (820), sem necessidade de pagar uma nova passagem (caso tenha o cartão de vale-transporte eletrônico ou carteira de estudante com crédito).
Com um cartão de vale-transporte, a reportagem do O POVO foi até o ponto inicial das linhas do bairro Edson Queiroz. Entramos no Edson Queiroz/Papicu, descemos na avenida Washington Soares e fomos ao outro lado da via (sentido Praia-Sertão). Logo em seguida entramos no Alvorada/Papicu. De fato, como mostrado no Horário Eleitoral, não houve integração e uma nova passagem foi descontada.
Integração é possível
Porém, mais tarde, voltamos ao ponto de partida para verificar a alternativa citada pela Etufor. Fizemos o mesmo trajeto, só que, em vez do ônibus Edson Queiroz/Papicu, entramos no Edson Queiroz/Centro. Desta vez a integração ocorreu, conforme previamente informado pelo órgão. Ou seja, se um morador do Edson Queiroz deseja ir ao Conjunto Alvorada, ele não tem necessariamente que passar pelo Terminal do Papicu, uma vez que há uma opção de integração – embora em apenas uma linha das duas que saem do bairro.
Indagada sobre por que a integração não ocorre nas duas linhas, a assessoria da Etufor informou que, na avaliação do órgão, ter uma linha como opção supre a demanda do bairro, pois, a cada oito minutos, um ônibus Edson Queiroz/Centro passa pela área.
Foi informado ainda que 100% das linhas estão incluídas na matriz de integração temporal. Porém, nem todas se integram entre si. Ou seja, os 100% de integração, segundo a Etufor, significam que todas as 259 linhas da Capital têm ao menos uma possibilidade de integração.
ENTENDA A NOTÍCIA
Durante essa campanha, PT e PSB vêm tentando polarizar a disputa. A propaganda de Roberto Cláudio faz duras críticas à gestão Luizianne Lins. Já a Prefeitura rebate e ainda questiona a competência do Governo do Estado.(Marcos Robério)

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