O veículo de fabricação chinesa irá circular por seis meses apenas para testes, a ideia é que ele seja uma nova opção de transporte coletivo na cidade
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, fez, nesta quinta-feira, o passeio inaugural no protótipo do ônibus elétrico que entrará em circulação experimental nos próximos meses em Brasília. O veículo faz parte da política do governo local de introduzir novas tecnologias como forma de reduzir a emissão de poluentes e o impacto do transporte coletivo no meio ambiente.
Fabricado na China, o modelo em teste na cidade apresenta um conceito ambiental, usa energia limpa e pode contribuir para reduzir a poluição sonora. O veículo é totalmente elétrico, funciona com um conjunto de baterias que proporcionam autonomia média de 150 km (com o ar-condicionado ligado) e tem vida útil de pelo menos cinco anos.
O governo do Distrito Federal testa o modelo com o intuito de montar uma fábrica e produzir os veículos ecológicos na capital. Para o presidente da Sociedade de Transporte Coletivo (TCB), Carlos Koch, este é o momento ideal para execução do projeto. "Estamos muito próximos de fazer uma grande renovação da frota", diz Koch.
Estima-se produzir os primeiros ônibus elétricos até a Copa do Mundo de 2014, mas isso ainda está em processo de negociação. A introdução do ônibus híbrido, porém, está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Os híbridos já propiciam redução significativa na emissão de poluentes em relação aos ônibus convencionais. Os elétricos são totalmente ecológicos.
A implementação destes modelos no transporte público também faz parte de um acordo feito com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a Copa. O projeto prevê que os novos veículos sejam usados no transporte dos torcedores do aeroporto ao Setor Hoteleiro e ao Estádio Nacional Mané Garrincha.
A partir de agora, o ônibus elétrico circulará pela capital para testes, e será gratuito para a população. Ainda não foram divulgadas informações sobre os horários e as rotas do veículo. Com a experiência, será possível estudar e avaliar os aspectos de engenharia, de adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.
Agência Brasil
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