A reclamação ganhou as redes sociais com uma campanha que não conseguiu comover as autoridades municipais – e mesmo as federais, responsáveis pelo transporte de passageiro. “Não seja um DJ de ônibus”, foi a convocação contra a utilização de aparelhos sonoros dentro de ônibus, lotações, executivos e afins.
A proibição já existia na maioria dos municípios brasileiros, mas nunca foi respeitada. O tipo da lei que não pega, porque o que mais importa no país, desde os mais anônimos bretões até as mais ilustradas capitais é fazer leis e guardá-las em livros encadernados, com as considerações de alguma sumidade.
O uso de aparelhos sonoros em transporte públicos é considerado infração no código de posturas da população em vigor na cidade em Manaus. A proposta que foi disseminada na internet atualizaria esse ponto, regulamentaria a fiscalização e promoveria campanhas de conscientização dos passageiros. As empresas responsáveis pelas linhas de transporte teriam de afixar “cartazes educativos”.
As empresas reeducariam seus motoristas a partir do ponto de que são os responsáveis pela segurança e conforto dos passageiros. Numa cidade como Manaus, por exemplo, esse abuso sonoro dentro da frota do transporte coletivo não consegue comover a Câmara Municipal. Aliás, na capital amazonense, não apenas os indigentes “DJs de ônibus” agridem os passageiros dentro dos ônibus com a conivência de motoristas e cobradores. Vendedores de bugigangas e “mensageiros” de propaganda evangélica têm passagem gratuita para tornar a viagem ainda mais desconfortável nos desconfortáveis ônibus da cidade. E a situação apenas piora: os DJs desceram dos ônibus e estão espalhados por todos os bairros. Qualquer moleque dirige um carro com um potente alto-falante, sem ser incomodado.
Fonte: http://www.emtempo.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário