Maioria dos veículos lacrados tinha problemas em extintores de incêndio e nos elevadores para cadeirantes
Fiscais do Procon avaliam estado dos ônibus e documentação na garagem da empresa Braso Lisboa, na Zona Norte do Rio
A operação do Procon-RJ para fiscalizar irregularidades nos ônibus que circulam no Rio e Região Metropolitana terminou com 30 coletivos lacrados nesta segunda-feira. Os agentes estiveram em garagens de três empresas: Braso Lisboa, na Zona Norte do Rio, Rio Ita e Galo Branco, em São Gonçalo. A ação faz parte da operação Roleta Russa, iniciada na sexta-feira, quando 22 ônibus foram interditados. A maioria dos veículos lacrados nesta segunda tinha problemas como extintores de incêndio desregulados e falhas técnicas em elevadores para cadeirantes. Policiais do 3º BPM (Méier) e do 7º BPM (São Gonçalo) deram apoio à operação.
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A ação foi iniciada após a série de acidentes graves envolvendo ônibus desde o início de abril. Treze pessoas morreram desde então. Segundo o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, a perspectiva é que todas as empresas de ônibus do estado sejam fiscalizadas:
— O objetivo da operação é verificar se o usuário de ônibus tem segurança ao entrar no veículo. Para isso, estamos observando a questão de documentação e manutenção dos veículos em itens como pneus, extintores, estado de conservação de bancos, entre outros. Também estamos vendo se os elevadores para cadeirantes estão funcionando perfeitamente. Nossa intenção é que essa operação atinja todo o estado. Fazemos a fiscalização durante a madrugada para não prejudicar o serviço dentro das garagens.
Segundo Domingos, os ônibus que foram lacrados por apresentarem irregularidades permaneceram sem circular até que os problemas sejam solucionados. As empresas também serão multadas.
— Os ônibus com irregularidades são lacrados e lavramos o auto de infração ao código de defesa do consumidor e aplicamos multa. A multa pode variar de 200 a até 3 milhões de Ufir’s (uma Ufir é equivalente a R$2,40). O cálculo da multa é feito de acordo com uma série de fatores — disse o diretor do Procon.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/
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