Nahama Nunes
Alessandra Jarussi / Jovem Pan Online
A prefeitura de São Paulo abriu a maior licitação da história na tentativa de recuperar o sistema de ônibus de São Paulo. A concorrência prevista para julho, no valor de R$ 46 bilhões, supera o orçamento da capital no ano, estimado em R$ 42 bilhões.
O serviço atualmente é prestado por 13 mil coletivos e 7 mil microônibus, uma prova de que a principal dificuldade não está no tamanho da frota. Sem corredores suficientes ou com os veículos parados no trânsito, a velocidade baixa
Publicidade
torna as viagens longas e caras.
A última licitação foi feita em 2003 na gestão Marta Suplicy que tentou reorganizar as linhas com investimento de R$ 15 bilhões. Falando ao repórter Marcelo Mattos, o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, prometeu racionalizar os itinerários para amenizar os problemas.
Jilmar Tatto aponta que o prazo da concessão será de 15 anos. O modelo divide a cidade em três regiões: leste, noroeste e sul, contra os atuais oito lotes, administrados por consórcios. De acordo com a prefeitura, a mudança permite melhor controle e facilitará o equilíbrio financeiro entre os lotes.
Em entrevista a Anderson Costa, o presidente da Associação Nacional dos Transportes Públicos, Aílton Brasiliense, defendeu as ações municipais Ele destaca que o passageiro precisa ter conforto e saber quanto tempo vai esperar pelo ônibus na plataforma.
O modelo prevê a redistribuição dos veículos e linhas, tecnologia que priorize os coletivos no trânsito e a criação de itinerários durante a madrugada. Uma projeção indica que a frota encolheu nos últimos oito anos, mas o número de passageiros cresceu 80%.
O modelo a ser licitado terá três centrais de monitoramento para acompanhar em tempo real a operação do sistema.
Fonte: http://jovempan.uol.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário