PASSAGEIROS PASSARAM A SENTIR DIFICULDADES DE IDENTIFICAR OS ÔNIBUS, APÓS ADOÇÃO DE PADRONIZAÇÃO VISUAL.
Enquanto uma elite de busólogos, para defender a pintura padronizada nos ônibus, parte para calúnias e ameaças nas mídias sociais contra quem não concorda com eles, o povo sofre com a medida imposta à revelia da lei e da consulta popular pelo prefeito carioca Eduardo Paes e seu secretário de Transportes Alexandre Sansão, que parece nunca ter usado ônibus na vida.
Com a piora do sistema de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, com ônibus sucateados vistos até em Copacabana e de frotas de empresas antes conceituadas, como Real, Alpha e Braso Lisboa - fora a Tijuquinha e a Matias, que circulam pela Zona Norte, e a Verdun, que tem a maior parte da frota em péssimo estado de conservação - , a crise no setor só faz irritar os passageiros.
Hoje foi publicada uma reportagem no jornal Extra, de autoria de Cíntia Cintra, que prova que a suposta "popularidade" da pintura padronizada nos ônibus do Rio de Janeiro é fruto da imaginação de políticos, tecnocratas e de busólogos associados, os mesmos que espalham o terror digital de ofensas nas comunidades busólogas das mídias sociais (como Facebook e o portal Ônibus Brasil).
A aposentada Maria Regina Brito, de 66 anos, é um dos exemplos do sofrimento que a população sofreu a partir de medidas como a pintura padronizada dos ônibus (fora outros transtornos como a das linhas "mutiladas", com itinerário reduzido para atender a "sistemas de integração").
"O que dificulta é quando o letreiro troca. Enquanto isso, você espera para ver o número, mas, nesse tempo, o ônibus pode ir embora", diz Maria Regina ao Extra, expressando sua dificuldade de tentar diferir a empresa de ônibus dessa maneira, já que as diferentes empresas de ônibus agora adotam a mesma pintura.
Outros transtornos e prejuízos são relatados por passageiros, provando que a pintura padronizada é bastante nociva à população. Enquanto isso, busólogos ligados a interesses políticos, arrogantes e truculentos nas mídias sociais - um chegou a criar um blogue só de calúnias, "Comentários Críticos", já denunciado pelo Safernet - classificam esses transtornos e prejuízos como "besteiras".
A reportagem de Extra é a primeira que, depois que a medida da pintura padronizada nos ônibus foi implantada, há quatro anos atrás. Muitas reportagens do gênero virão, num contexto bem diferente de dois anos atrás, quando os ônibus padronizados pareciam integrar serenamente a paisagem carioca.
Fonte: Movimento Pintura Livre
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