Iniciativa é fruto de parceria entre Sulgás, Scania, Braskem e o Consórcio Verde Brasil
SCANIA/DIVULGAÇÃO/JC
Veículo é movido com gás produzido a partir de resíduos orgânicos, o chamado GNVerde
Na próxima quinta-feira, dia 29, o grupo de companhias envolvidas com o aproveitamento de biometano (gás produzido a partir de resíduos orgânicos) como combustível de ônibus apresentarão os resultados da experiência. A iniciativa do veículo movido com o chamado GNVerde está sendo realizada no Rio Grande do Sul a partir de uma parceria firmada entre Sulgás, Scania, Braskem e o Consórcio Verde Brasil (formado pelas empresas Ecocitrus e Naturovos).
O ônibus possui motor dedicado à aplicação de gás natural veicular (GNV). O biometano, por ter características semelhantes ao gás natural, pode ser utilizado como seu substituto, explica o diretor-presidente da Sulgás, Roberto Tejadas.
O dirigente ressalta que o teste pretende avaliar o desempenho do veículo com um combustível produzido no Estado, verificando, principalmente, as emissões de gases e seu rendimento.A Sulgás, que está coordenando a realização de testes com o biometano em motores de veículos leves há alguns anos, articulou mais essa ação com o objetivo de demonstrar a viabilidade de uso desse gás ecológico como combustível veicular, desta vez como alternativa de abastecimento para o transporte coletivo nas grandes cidades.
O ônibus Scania Euro 6, que possui tecnologia e motor especial movido a gás, está sendo abastecido com o GNVerde produzido pelo Consórcio Verde Brasil, em Montenegro. Diariamente, o veículo realiza uma rota demonstrativa no Polo Petroquímico de Triunfo, com apoio da Braskem.
O projeto conta ainda com o auxílio da Univates, que faz a averiguação da qualidade do gás e da performance do veículo, e da Janus & Pergher, empresa responsável pelo equipamento de purificação do biogás.
O diretor de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil, Silvio Munhoz, lembra que o ônibus já realizou testes com biometano entre outubro e novembro, no Paraná, em uma ação da empresa com a Itaipu Binacional. Como resultado das demonstrações, constatou-se que o custo por quilômetro rodado com biometano é 56% menor na comparação com um veículo similar a diesel. Em janeiro, os trabalhos começaram no Rio Grande do Sul.
É o primeiro ônibus abastecido com o GNVerde produzido em Montenegro, a partir de dejetos de aves poedeiras e de resíduos agroindustriais. Tejadas comenta que o GNVerde é a marca exclusiva da Sulgás para o gás biometano que terá distribuição no Estado.
O dirigente salienta que é um combustível alternativo e 100% renovável, que já está sendo testado em veículos leves desde 2013, e em um caminhão de lixo durante a Copa do Mundo do ano passado.
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/
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