Luanda - A transportadora privada de passageiros Macon investiu cerca de um milhão de dólares norte-americanos na aquisição de cinco novos autocarros para rotas interprovinciais, revelou hoje, terça-feira, em Luanda, o diretor geral adjunto da companhia, Luís José Ndapuka Máquina.
O gestor deu essa informação à margem da inauguração do novo terminal rodoviário interprovincial, situado na avenida 21 de Janeiro, efetuada hoje pelo ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
Segundo o diretor geral adjunto, os meios foram adquiridos em Brasil e China e possuem trinta lugares e vão prestar serviços para classes econômicas e executivas.
Por sua vez, o coordenador comercial, Armando Macedo, informou que atualmente o preço praticado pela empresa para os serviços interprovinciais vão de 1.200 a 9.200 kwanzas, isto é, quanto mais afastada for a região (de Luanda) maior é o preço.
Por exemplo, contou ele, a viagem de Luanda a Ambriz (Província do Bengo) custa 1.200 kwanzas e de Luanda a Santa Clara (província do Cunene) 9.200 kwanzas.
Além de transporte de passageiros, Segundo o coordenador de cargas, Nelson Carlos, a Macon vai prestar também serviços de cargas e encomendas. “ Quem pretender transportar bagagens ou enviar uma encomenda deverá pagar um valor conforme o peso da bagagem”.
“ Sem a encomenda ou a carga não exceder os 20 quilogramas pode custar três mil kwanzas ou valor inferior a este”, explicou o interlocutor que reforçou ser o peso o critério para determinar o preço da carga.
Noutra vertente, o diretor geral da Macon, Manuel Alves dos Santos, disse à Angop que têm enfrentado muitos constrangimentos relacionados com as más condições de algumas estradas e também a existência de pouca mão-de-obra no mercado preparada para os serviços de transportes interprovinciais.
Sobre a existência de pouca mão-de-obra, disse que a empresa tem respondido à demanda através da seleção e treinamento de motoristas.
Deu a conhecer também que a operadora, em função de novo terminal de passageiros, situado ao Morro bento em Luanda, admitiu pelo menos 100 trabalhadores para diversas áreas, desde administrativa à técnica.
Relativamente aos serviços de transportes rodoviários Angola/Namíbia, que efetuavam a algum tempo, disse que foi suspenso por questões diplomáticas.
“ É um assunto de Estados, que a empresa não tem como solucionar. Aguardamos apenas a liberação por via diplomática”, disse o interlocutor.
A Macon, sociedade comercial que opera no mercado angolano há 14 anos, investiu no novo terminal rodoviário interprovincial cinco milhões de dólares norte-americanos, financiado com capitais próprios.
Este novo equipamento vai movimentar pelo menos 160 autocarro por dia, escalados em 80 horário de saída e 80 de chegada. Tem capacidade par transportar sete mil passageiros diariamente para 17 províncias.
Atualmente possuem uma frota operacional de 588 autocarro e emprega dois mil e 645 trabalhadores diretos e 500 indiretos
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